O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (20) que a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil não prejudicará a arrecadação de estados e municípios. Durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, do Canal Gov, ele explicou que a perda de receita será compensada pela taxação de grandes fortunas e remessas ao exterior.
++ Ataques a veículos da Tesla se intensificam nos EUA em meio a protestos contra Trump e Elon Musk
A medida prevê uma renúncia fiscal de R$ 25,84 bilhões, que será equilibrada pela cobrança de imposto sobre cerca de 141,3 mil pessoas que ganham acima de R$ 50 mil por mês. “Nós não estamos abrindo mão da arrecadação, apenas corrigindo distorções para que os super ricos paguem sua parte”, afirmou Haddad.
O governo também pretende aplicar um desconto parcial para contribuintes que recebem entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. O ministro destacou que, atualmente, trabalhadores da classe média pagam até 27,5% de imposto sobre seus rendimentos, enquanto uma parcela dos mais ricos, cuja renda é isenta, tem alíquota efetiva de apenas 2,54%.
++ Ataques a veículos da Tesla se intensificam nos EUA em meio a protestos contra Trump e Elon Musk
Haddad defendeu que a proposta deve ter apoio no Congresso. “Não consigo imaginar alguém justificando a cobrança de imposto para quem ganha R$ 5 mil, enquanto os super ricos seguem sem pagar”, disse.
Se aprovado, o novo modelo começará a valer em 2026. A tabela progressiva do imposto continuará sendo aplicada para rendimentos acima de R$ 7 mil.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook , no Twitter e também no Instagram para mais notícias do PaiPee .