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Idosos dopados deitados em camas com fezes são resgatados de clínica clandestina interditada em Goiás

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Uma clínica clandestina em Joanápolis, distrito de Anápolis, foi interditada pela Polícia Civil de Goiás após uma denúncia anônima. A clínica abrigava 13 idosos e foi encontrada em condições precárias, com camas com fezes, comida estragada e internos dopados. O dono da clínica, um advogado, está foragido, segundo a polícia.

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A clínica foi encontrada em um estado de abandono, com fezes e urina nos colchões, mau cheiro e falta de tratamento médico e psicológico para os idosos. Os funcionários que cuidavam dos idosos eram dependentes químicos e ex-internos de outra clínica do mesmo dono, e não tinham qualificação para cuidar dos idosos.

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A denúncia foi feita por uma das idosas internas, que ligou para a família e contou sobre as condições precárias da clínica. A família resgatou a idosa e denunciou a clínica à Polícia Civil. A polícia resgatou 11 idosos e encontrou dois que haviam saído da clínica.

O delegado responsável pelo caso, Manoel Vanderic, descreveu as condições da clínica como “caóticas” e “suja”. Ele relatou que os idosos estavam dopados e que os funcionários maltratavam os mais necessitados. “Eles trocam as fraldas uma vez a cada 24 horas e maltratam com grito, com sopapo”, contou uma das internas.

O dono da clínica já foi preso em 2023 por maus-tratos e falta de documentação em uma clínica de dependentes químicos em Anápolis. Ele foi indiciado por maus-tratos, cárcere privado, apropriação da aposentadoria, retenção da documentação dos idosos e trabalho análogo ao de escravo em relação a esses funcionários.

A clínica foi interditada e os idosos foram resgatados e triados pela assistência social do município de Anápolis. Uma parte dos idosos já foi entregue para as famílias, enquanto os outros estão acolhidos em abrigos até que os familiares sejam localizados. A internação na clínica custava entre R$ 1,8 mil e R$ 2,5 mil por mês.

A Polícia Civil está investigando o caso e busca o dono da clínica, que está foragido. A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) informou que não tem conhecimento da ocorrência e ainda não sabe o nome do suspeito.

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