O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não planeja fugir do País ou buscar asilo em alguma embaixada se for condenado à prisão ao final da ação penal em que é acusado de líder golpista que montou uma organização criminosa armada para tomar o poder à força em 2022.
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De acordo com seus advogados, ele “jamais irá se furtar de quaisquer desdobramentos do processo que contra ele é manejado na Suprema Corte, mantendo a convicção de que sua inocência será reconhecida”.
Vale lembrar que Bolsonaro é o alvo principal de um documento de 272 páginas, a acusação formal da Procuradoria-Geral da República (PGR), que atribui ao ex-presidente uma sequência de cinco crimes que teria praticado na tentativa de consumar um golpe de Estado.
Bolsonaro é apontado como líder de um “projeto autoritário de poder com forte influência de setores militares”.
A denúncia detalha uma série de eventos que, segundo a PGR, culminaram na tentativa de golpe e nos atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023.
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Com isso, a acusação traça uma linha do tempo, começando com o discurso de ruptura institucional de Bolsonaro em 2021 e culminando na invasão das sedes dos Três Poderes.
Em resposta, a defesa de Bolsonaro afirma que o clima de insatisfação após as eleições de 2022 não levou o ex-presidente a cogitar qualquer ação ilegal.
Eles negam que Bolsonaro tenha planejado um golpe e argumentam que, se esse fosse o caso, ele teria tomado medidas diferentes, como substituir comandantes das Forças Armadas que não apoiassem seus planos.
Agora, a denúncia será agora analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que decidirá se há provas suficientes para abrir uma ação penal contra Bolsonaro e seus aliados. O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes.
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