Você já enfrentou dificuldades para fazer pedidos naqueles típicos quiosques à beira-mar? Se sim, como você reagiu a essa situação?
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No caso de Carlos Eduardo Ernanny, além da frustração, a demora no atendimento inspirou um negócio que hoje rende a ele um faturamento de R$60 mil por mês: um aplicativo que conecta banhistas e garçons.
Com isso, o empreendedor lembra que estava na praia, enfrentando dificuldade para pedir uma cerveja, quando pensou: “Por que não trazer tecnologia para melhorar o atendimento?”.
Determinado a encontrar uma solução, ele caminhou por quase 40 quilômetros de praias no Rio de Janeiro para fazer pedidos e medir o tempo de espera. Ele descobriu que os clientes demoravam 13 minutos para conseguir fazer um pedido nas barracas.
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“Em 13 minutos, alguém passa vendendo alguma coisa e você acaba comprando de quem está passando. O barraqueiro perde a venda”, explicou.
Com a ajuda de amigos, Eduardo juntou R$ 300 mil para investir na criação da plataforma que permite que os garçons registrem pedidos diretamente em seus telefones, eliminando a necessidade de anotar em papel e reduzindo erros.
Além disso, o sistema oferece um cardápio dinâmico e controle de estoque, avisando quando os produtos estão acabando. Hoje, o aplicativo gera um faturamento mensal de R$ 60 mil.
Eduardo diz que a tecnologia já está em todas as praias do Rio de Janeiro, Búzios, e também nos litorais norte e sul de São Paulo, além de praias no Ceará.
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