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    BOLO DA MORTE : Saiba como Daise pode ter obtido arsênio para preparar o bolo envenenado

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    A polícia gaúcha prendeu, no último domingo (5), Deise Moura dos Anjos, nora da mulher que preparou o bolo que matou três pessoas em Torres, no litoral do Rio Grande do Sul, em dezembro.

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    Deise é suspeita de triplo homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e com emprego de veneno, além de três tentativas de homicídio duplamente qualificado.

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    Deise está detida no Presídio Estadual Feminino de Torres e deve passar por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (6). A defesa de Deise afirmou que não teve acesso integral à investigação em andamento e se manifestará em momento oportuno.

    Três pessoas morreram após consumir o bolo: as irmãs Neuza Denize Silva dos Anjos e Maida Berenice Flores da Silva e a filha de Neuza, Tatiana Denize Silva dos Anjos. Deise é casada com o filho de Zeli dos Anjos, a mulher que preparou o bolo, há cerca de 20 anos.

    Segundo familiares, Deise teria uma relação conturbada com a sogra desde o início da relação. Deise afirma ser especializada em contabilidade e tem experiência em escritório contábil, empresas do ramo imobiliário, logístico e hospitalar.

    O delegado Marcus Vinícius Veloso, responsável pela investigação, afirmou que as provas que apontam Deise como autora do crime são “robustas”. No entanto, não divulgou detalhes das provas, incluindo o motivo para o crime, para não atrapalhar a investigação.

    A polícia investiga como Deise obteve o arsênio e em que momento ele foi colocado na farinha. Segundo informações apuradas, Deise fez pesquisas sobre arsênio na internet. O arsênio é um elemento químico altamente tóxico que pode causar a morte em doses elevadas.

    O arsênio é um elemento químico que pode ser encontrado em forma de pó e não tem cheiro ou gosto. Ele é proibido de ser comercializado no Brasil como raticida e seu uso é restrito para fins de tratamento oncológico em pacientes com leucemia promielocítica aguda. O arsênio pode contaminar fontes de água e alimentos, mas a exposição a concentrações maiores não significa necessariamente uma intoxicação.

    A investigação continua em andamento, e a polícia espera divulgarr os resultados da necropsia das vítimas ainda esta semana. Deise deve passar por audiência de custódia e sua defesa se manifestará em momento oportuno. O caso continua a ser investigado, e a polícia busca esclarecer todos os detalhes do crime.

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