A análise, conforme explicado pelo delegado Cléber Lima, diretor da Delegacia de Polícia do Interior (DPI), é necessária para “confirmar possível envenenamento”. No entanto, a polícia ainda não divulgou a motivação do crime. (Foto: Instagram)
Em uma das mensagens encontradas no celular de Deise, divulgadas pela polícia recentemente, a mulher expressa preocupação com o bem-estar do filho, pedindo que ele seja cuidado e rezado por ela, caso ela venha a morrer, “pois é bem provável que eu não vá para o paraíso”. (Foto: TV Globo)
Essa mensagem levanta questionamentos sobre o estado mental e as intenções de Deise. (Foto: IGP)
De acordo com as investigações, Deise pesquisou, comprou, recebeu e usou o veneno para matar as vítimas. (Foto: Instagram)
Ela é considerada dissimulada, pois mesmo não tendo uma relação boa com a família do esposo, ela dizia que estava com saudade da sogra e queria ver ela. (Foto: facebook)
A Polícia Civil descreve Deise como manipuladora, calma e firme em suas afirmações, além de ser extremamente decisiva. (Foto: Instagram)
Na sexta-feira (10), a polícia confirmou que Deise comprou e teria usado arsênio para envenenar o bolo. Uma perícia realizada no corpo do sogro de Deise, Paulo, apontou que ele também foi morto por ingerir arsênio quatro meses atrás. (Foto: Instagram)
Segundo a Polícia Civil, ele não é considerado investigado, e deverá ser ouvido nos próximos dias. (Foto: Instagram)
Durante a visita ao hospital, Deise perguntou à sogra, Zeli dos Anjos, sobre o uso de uvas passas e frutas cristalizadas no bolo consumido pela família. (Foto: Instagram)
Deise está presa preventivamente desde o último domingo (5) e é investigada por triplo homicídio e por três tentativas de homicídio. (Foto: Polícia Civil)
As vítimas foram Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, Tatiana Denize Silva dos Anjos, de 47, e Maida Berenice Flores da Silva, de 59, filha e irmã de Neuza, respectivamente. (Foto: TV Globo)
À época, a morte do sogro da suspeita, Deise Moura dos Anjos, foi considerada natural. Agora, o corpo do homem será exumado para verificar a possibilidade de envenenamento.(Foto: TV Globo)
O caso aconteceu em Torres, Rio Grande do Sul. Outras três pessoas, incluindo uma criança, foram hospitalizadas, sendo uma delas Zeli dos Anjos, que se encontra estável.(Foto: TV Globo)
Deise é suspeita de triplo homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e com emprego de veneno, além de três tentativas de homicídio duplamente qualificado.(Foto: TV Globo)
Deise está detida no Presídio Estadual Feminino de Torres e deve passar por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (6). (Foto: TV Globo)
A defesa de Deise afirmou que não teve acesso integral à investigação em andamento e se manifestará em momento oportuno. (Foto: TV Globo)
Uma coletiva de imprensa está marcada para esta segunda-feira (6) para detalhar mais informações sobre o caso. (Foto: TV Globo)
A suspeita é nora de Zeli dos Anjos, de 60 anos,identificada como Deise Moura dos Anjos, responsável pelo preparo do bolo. Segundo a polícia, Zeli se encontra em estado de choque na UTI. (Foto: TV Globo)
A Polícia Civil confirmou nesta segunda-feira (6) que envenenamento por arsênio foi a causa da morte de três pessoas após comerem um bolo em Torres, no Litoral do Rio Grande do Sul.
(Foto: Reprodução)
Assim, a nora da mulher que preparou o bolo foi presa temporariamente no domingo (5) por suspeita de ser a responsável pelo crime.
(Foto: Reprodução)
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul solicitou ao Instituto-Geral de Perícias (IGP) a coleta e análise do sangue do marido e do filho de Deise Moura dos Anjos, suspeita de matar três pessoas após envenenar um bolo com arsênio em Torres, no estado. A medida visa confirmar se eles também foram vítimas de envenenamento.
A análise, conforme explicado pelo delegado Cléber Lima, diretor da Delegacia de Polícia do Interior (DPI), é necessária para “confirmar possível envenenamento”. No entanto, a polícia ainda não divulgou a motivação do crime.
Em uma das mensagens encontradas no celular de Deise, divulgadas pela polícia recentemente, a mulher expressa preocupação com o bem-estar do filho, pedindo que ele seja cuidado e rezado por ela, caso ela venha a morrer, “pois é bem provável que eu não vá para o paraíso”. Essa mensagem levanta questionamentos sobre o estado mental e as intenções de Deise.
A suspeita de Deise se expandiu após a exumação do corpo do sogro, Paulo Luiz dos Anjos, que morreu em setembro de 2024. A análise do corpo revelou a presença de arsênio, a mesma substância encontrada no bolo que matou Maida Berenice Flores da Silva, Tatiana Denize Silva dos Santos e Neuza Denize da Silva dos Anjos, e que também hospitalizou duas pessoas, incluindo a sogra de Deise, Zeli dos Anjos.
Inicialmente, houve especulações sobre a possível participação de Zeli no caso, já que ela foi a responsável por fazer o bolo. No entanto, investigações posteriores apontaram Deise como a principal suspeita, com provas que incluem ameaças contra a sogra e a compra de arsênio pela internet em várias ocasiões.
O incidente ocorreu em 23 de dezembro, durante uma reunião familiar, quando várias pessoas da mesma família ingeriram o bolo envenenado e passaram mal.
Deise teria ameaçado a sogra antes do incidente, enviando mensagens que indicavam uma intenção maliciosa. Além disso, foi encontrada uma nota fiscal que comprova a compra de arsênio pela suspeita, um dos pedidos realizados antes da morte do sogro, que também ingeriu uma substância envenenada.
As vítimas do caso incluem Maida Berenice Flores da Silva e Tatiana Denize Silva dos Santos, que faleceram por parada cardiorrespiratória, e Neuza Denize da Silva dos Anjos, que morreu devido a um choque pós-intoxicação alimentar. A polícia não descarta a possibilidade de que outras pessoas possam ter sido envenenadas por Deise, incluindo o próprio pai, José Lori da Silveira Moura, que morreu em 2020 por cirrose, e cujo corpo pode ser exumado para investigação adicional.
Deise está presa sob suspeita de triplo homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio duplamente qualificado, e as investigações continuam a desvendar os detalhes desse caso complexo e chocante.