Uma das brigas foi com a sogra, Zeli Terezinha Silva dos Anjos, e outra foi com a prima de seu marido, Tatiana Denize Silva dos Santos, que não resistiu à intoxicação e veio a óbito. (Foto: Instagram)
A delegada Sabrina Deffente explicou que Deise criou uma narrativa falsa para se livrar do que pudesse ser descoberto durante as investigações. Zeli devolveu os R$ 600 no dia seguinte ao empréstimo, e durante esses 20 anos, ela conviveu com a família sem problemas.
Durante a visita ao hospital, Deise perguntou à sogra, Zeli dos Anjos, sobre o uso de uvas passas e frutas cristalizadas no bolo consumido pela família. (Foto: Instagram)
Deise está presa preventivamente desde o último domingo (5) e é investigada por triplo homicídio e por três tentativas de homicídio. (Foto: Polícia Civil)
As vítimas foram Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, Tatiana Denize Silva dos Anjos, de 47, e Maida Berenice Flores da Silva, de 59, filha e irmã de Neuza, respectivamente. (Foto: TV Globo)
À época, a morte do sogro da suspeita, Deise Moura dos Anjos, foi considerada natural. Agora, o corpo do homem será exumado para verificar a possibilidade de envenenamento.(Foto: TV Globo)
Deise é suspeita de triplo homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e com emprego de veneno, além de três tentativas de homicídio duplamente qualificado.(Foto: TV Globo)
Deise está detida no Presídio Estadual Feminino de Torres e deve passar por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (6). (Foto: TV Globo)
A defesa de Deise afirmou que não teve acesso integral à investigação em andamento e se manifestará em momento oportuno. (Foto: TV Globo)
Uma coletiva de imprensa está marcada para esta segunda-feira (6) para detalhar mais informações sobre o caso. (Foto: TV Globo)
A suspeita é nora de Zeli dos Anjos, de 60 anos,identificada como Deise Moura dos Anjos, responsável pelo preparo do bolo. Segundo a polícia, Zeli se encontra em estado de choque na UTI. (Foto: TV Globo)
Segundo Marguet Mittman, diretora do Instituto-Geral de Perícias (IGP), a fonte da contaminação foi a farinha usada para fazer o bolo consumido pelas vítimas.
(Foto: Reprodução)
Assim, a nora da mulher que preparou o bolo foi presa temporariamente no domingo (5) por suspeita de ser a responsável pelo crime.
(Foto: Reprodução)
A Polícia Civil confirmou nesta segunda-feira (6) que envenenamento por arsênio foi a causa da morte de três pessoas após comerem um bolo em Torres, no Litoral do Rio Grande do Sul.
(Foto: Reprodução)
A substância, altamente tóxica, pode ser letal. A informação foi confirmada pelo delegado Marcos Vinícius Veloso, responsável pelas investigações. (Foto: TV Globo)
As primeiras análises laboratoriais, realizadas com amostras coletadas pelo Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, confirmaram a presença de arsênio no sangue de uma das vítimas fatais e dos dois sobreviventes que consumiram um bolo durante uma confraternização familiar em Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. (Foto: TV Globo)
Segundo o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, as duas primeiras vítimas sofreram paradas cardiorrespiratórias. (Foto: TV Globo)
As mortes ocorreram em um intervalo de algumas horas. (Foto: TV Globo)
Outras três pessoas da mesma família foram hospitalizadas, e uma delas já recebeu alta. (Foto: TV Globo)
“Uma das pacientes chegou ao hospital já em parada cardiorrespiratória, evoluindo para óbito logo em seguida. A segunda paciente chegou em estado grave e também evoluiu rapidamente para parada cardiorrespiratória, com óbito constatado”, informou a instituição de saúde. (Foto: TV Globo)
Deise Moura dos Anjos, a suspeita de envenenar sua família com arsênio colocado em um bolo, teria sido motivada por duas desavenças, segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Uma das brigas foi com a sogra, Zeli Terezinha Silva dos Anjos, e outra foi com a prima de seu marido, Tatiana Denize Silva dos Santos, que não resistiu à intoxicação e veio a óbito.
A briga entre Zeli e Deise ocorreu há 20 anos, quando a sogra sacou R$ 600 da conta de Deise. No entanto, as investigações apontam que a suspeita “usou” essa narrativa para justificar o assassinato. A delegada Sabrina Deffente explicou que Deise criou uma narrativa falsa para se livrar do que pudesse ser descoberto durante as investigações. Zeli devolveu os R$ 600 no dia seguinte ao empréstimo, e durante esses 20 anos, ela conviveu com a família sem problemas.
Já a desavença com Tatiana teria ocorrido quando a mulher se casou na mesma igreja em que Deise queria se casar. O delegado Marcos Veloso revelou que Tatiana foi criada como uma irmã do marido da investigada e que a desavença entre elas perdurou por todo esse tempo. Deise nunca esqueceu que Tatiana quis casar em uma igreja antes dela e do marido.
Os delegados consideram que os motivos que levaram Deise a cometer o crime são “pequenos” e que ela é “nitidamente uma pessoa doente”. Além disso, Tatiana teria afirmado aos amigos que se alguma coisa acontecesse com ela, a responsável seria Deise, pois ela teria dito que ia matar todo mundo e ia ver todo mundo no caixão.
Zeli, a sogra de Deise, recebeu alta do hospital nesta sexta-feira (10/1), após ser internada por causa da intoxicação com o veneno. A polícia continua investigando o caso e busca entender os motivos mais profundos que levaram Deise a cometer esse crime brutal.
Três pessoas da mesma família morreram após comerem um bolo envenenado em 23 de dezembro de 2024. As vítimas foram Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, Tatiana Denize Silva dos Anjos, de 47, e Maida Berenice Flores da Silva, de 59, filha e irmã de Neuza, respectivamente. O caso aconteceu em Torres, Rio Grande do Sul.
Outras três pessoas, incluindo uma criança, foram hospitalizadas, sendo uma delas Zeli dos Anjos, que se encontra estável.
A suspeita de envenenar a farinha do bolo, Deise Moura dos Anjos, é nora de Zeli. Deise está presa preventivamente. A polícia informou que irá verificar se o caso atual tem conexão com a morte do marido de Zeli, ocorrida em setembro de 2024, três meses antes do envenenamento com o bolo.