Em 2024, o Brasil enfrentou uma verdadeira batalha cambial, com o Banco Central se vendo forçado a tomar medidas drásticas para conter a valorização do dólar frente ao real. Para tentar frear a disparada da moeda americana, o Banco Central realizou a maior intervenção cambial da história, vendendo nada menos que US$ 33,3 bilhões em leilões de câmbio.
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Dezembro foi o mês crítico, com a venda de impressionantes US$ 27,8 bilhões, enquanto o dólar ultrapassava os R$ 6,00.
Em um movimento desesperado, a instituição financeira brasileira vendeu no final do último mês de 2024 mais US$ 3 bilhões, elevando o total para US$ 30,76 bilhões. No entanto, o que parecia ser uma solução se transformou em um pesadelo: as reservas internacionais do Brasil caíram brutalmente 8,46%, o maior tombo mensal já registrado.
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Apesar das tentativas de estabilizar a moeda, o real encerrou 2024 como a moeda emergente com pior desempenho, com uma queda alarmante de 21,82%. A maior utilização das reservas internacionais não conseguiu conter o avanço do dólar, evidenciando a dificuldade de enfrentar a volatilidade cambial apenas com intervenções diretas. O Brasil segue à deriva no turbulento mercado financeiro.
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