A Polícia Civil de Goiás está investigando a troca de dois bebês na maternidade do Hospital São Sebastião, em Inhumas.
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O caso veio à tona quando um dos casais envolvidos realizou um exame de DNA e descobriu que a criança não era biologicamente compatível com nenhum dos dois. A troca teria ocorrido há três anos, mas só foi percebida e denunciada recentemente.
Os investigadores apuram se houve crime conforme o artigo 229 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê pena de até dois anos de detenção para o ato de não identificar corretamente o recém-nascido e a mãe no momento do parto. Todos os envolvidos já foram ouvidos, e o inquérito segue com diligências em andamento.
Em nota, o hospital informou que, assim que foi comunicado pelos familiares, tomou medidas imediatas para garantir uma apuração rigorosa e transparente. A instituição também oficiou voluntariamente a Polícia Civil, disponibilizando todas as informações e documentos necessários.
“O hospital reitera seu compromisso em colaborar ativamente com as investigações e em esclarecer os fatos, identificando eventuais responsabilidades”, destacou o comunicado.
Além disso, o hospital abriu uma sindicância interna para apurar o erro e identificar os responsáveis. O processo está sendo conduzido conforme a lei, com sigilo e respeito à privacidade das famílias envolvidas.
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