O Queijo Minas Artesanal recebeu, nesta quarta-feira (4), o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A decisão foi anunciada durante a 19ª sessão do Comitê Intergovernamental da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, realizada em Assunção, no Paraguai.
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A Unesco reconheceu o modo de produção tradicional do Queijo Minas Artesanal, que remonta a três séculos de história, preservando a memória e o modo de vida das comunidades produtoras em Minas Gerais. Essa é a primeira iguaria gastronômica brasileira a integrar a lista, que inclui itens como o café turco, a pizza napolitana, a baguete francesa e a cerveja belga.
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A candidatura foi apresentada em 2023 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
“Feito a partir de técnicas ancestrais relacionadas à produção de queijo de leite cru, o Queijo Minas Artesanal tornou-se uma atividade socioeconômica crucial, promovendo inclusão e desenvolvimento local, especialmente na agricultura familiar”, destacou o Iphan.
A produção do queijo abrange 106 municípios mineiros e é considerada um símbolo da cultura nacional e da identidade regional. Em celebração à conquista, o Iphan divulgou vídeos institucionais ressaltando os aspectos históricos e culturais do produto.
Com a inclusão do Queijo Minas Artesanal, o Brasil soma sete expressões culturais reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Além do queijo, a lista inclui o Samba de Roda do Recôncavo Baiano, a Arte Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi, o Frevo, o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, a Roda de Capoeira e o Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão.
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