Na tarde de terça-feira (10), um homem foi preso ao tentar acessar o Anexo IV da Câmara dos Deputados portando munições de arma de fogo.
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De acordo com informações da assessoria da Casa, ele se identificou como servidor do Ministério da Saúde.
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O material, embalado em uma caixa, foi detectado pela esteira de raio-x no acesso ao edifício. Por não possuir porte de arma, o homem foi preso por porte de munição de uso permitido e encaminhado ao Departamento de Polícia Legislativa (Depol).
Em depoimento, o homem alegou que era servidor do Ministério da Saúde e que havia ido até a Câmara para despachar as munições pela agência dos Correios localizada no Anexo IV.
O homem foi liberado no final da tarde após o pagamento de fiança.
Quem é o suspeito?
O suspeito foi identificado como Eduardo Figueira de Sousa, servidor do Ministério da Saúde desde 1991. Ele ocupa o cargo de assessor técnico, mas não exerce funções de chefia.
O Ministério da Saúde informou que está aguardando informações detalhadas sobre o caso para adotar as medidas cabíveis e que Figueira é servidor estatutário efetivo da instituição. A Câmara dos Deputados confirmou que o material foi detectado pela esteira de raio-x, e o homem foi preso por porte ilegal de munição de uso permitido.
Este incidente ocorre no mesmo prédio onde, em novembro deste ano, o homem que detonou explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) esteve momentos antes do atentado.
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