Na manhã de quinta-feira (5), o ex-presidente Jair Bolsonaro utilizou seu perfil na rede social X, antigo Twitter, para demonstrar insatisfação com as declarações do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, sobre imunidade parlamentar. “Era só o que me faltava”, escreveu Bolsonaro.
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A polêmica teve início após o indiciamento dos deputados Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Cabo Gilberto Silva (PL-PB) por calúnia e difamação contra o delegado Fábio Shor, responsável por inquéritos envolvendo Bolsonaro.
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou o indiciamento, classificando-o como uma afronta à imunidade parlamentar.
Em resposta, durante uma coletiva na quarta-feira (4), Andrei Rodrigues afirmou que a Polícia Federal continuará agindo dentro de sua competência e reforçou que “não há imunidade absoluta para cometer crimes.” Segundo ele, é necessário diferenciar liberdade de expressão e prerrogativas parlamentares de atos que configuram crimes.
Bolsonaro reagiu com veemência, acusando o diretor-geral da PF de desrespeitar o presidente da Câmara e de ignorar a separação de poderes. Ele prestou solidariedade a Arthur Lira, aos deputados indiciados e ao seu filho Eduardo Bolsonaro.
“Era só o que faltava: o diretor-geral da Polícia Federal agora acha que pode ‘rebater’ e ensinar ao presidente da Câmara dos Deputados o que é imunidade parlamentar, o que é liberdade de expressão e o que os deputados podem ou não falar na tribuna”, criticou o ex-presidente.
Bolsonaro concluiu dizendo que a fala de Andrei Rodrigues afronta a democracia e defendeu o direito à palavra livre dos representantes do povo. O embate intensifica as tensões entre o Executivo, o Legislativo e as forças de segurança federais.
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