Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (IMar/Unifesp) apontaram o número em crescimento de tubarões no arquipélago de Alcatrazes.
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Com isso, a unidade de conservação marinha é situada a cerca de 35 quilômetros da costa no litoral norte de São Paulo, entre São Sebastião e Ilhabela. O levantamento leva em conta relatos feitos por mergulhadores que frequentam a área de preservação.
O aumento no número de avistamentos reforça a teoria defendida por cientistas de que os tubarões têm frequentado a região em maior número após a expansão e fortalecimento da área de proteção integral.
Assim, o estudo identificou as espécies Squalus cf. albicaudus (cação-bagre-da-cauda-branca), Carcharias taurus (tubarão-mangona), Carcharhinus plumbeus (tubarão-galhudo), Carcharhinus falciformis (tubarão-seda), Rhizoprionodon porosus (cação-frango), Sphyrna lewini (tubarão-martelo-recortado) e Sphyrna zygaena (tubarão-martelo-liso).
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A presença de tubarões na região do arquipélago também ocorre, segundo o estudo, pelas características geográficas do local. Situadas na confluência de duas correntes oceânicas, as águas na região são ricas em nutrientes.
De acordo com os pesquisadores, o retorno de algumas espécies pode evitar a questão da extinção dos animais.
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