O ex-presidente Jair Bolsonaro desdenhou do inquérito que apura um suposto plano de golpe para mantê-lo no poder, chamando-o de “historinha”. Ele acusou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a Polícia Federal (PF) de inventarem uma “narrativa” para deslegitimar seu governo.
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Em conversa com apoiadores em Alagoas neste último sábado (24), Bolsonaro questionou a veracidade da investigação, afirmando que não houve sinais de golpe, como a presença de soldados nas ruas ou prisões. “Golpe em que ninguém viu um soldado sequer na rua. Um tiro. Ninguém sendo preso. Alexandre de Moraes fica inventando narrativa com a Polícia Federal bastante criativa”, disse.
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A Polícia Federal indiciou Bolsonaro e mais 36 pessoas por supostos crimes relacionados à abolição violenta do Estado democrático de direito e organização criminosa, no contexto de um plano que incluía assassinatos de figuras políticas como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Moraes.
Sobre os eventos de 8 de Janeiro, o ex-presidente alegou que os investigados são “pobres coitados, inocentes, chefes de famílias”, e que uma minoria teria invadido as instituições como a Câmara, o Senado e o Supremo.
Bolsonaro também comentou as discussões do governo Lula sobre cortes de gastos, acusando a administração de tentar culpar as Forças Armadas pela suposta tentativa de golpe, enquanto ataca o Ministério da Defesa com medidas fiscais. Segundo ele, o governo visa reduzir os recursos para a previdência militar e congelar projetos estratégicos, distorcendo a realidade para atacar os militares e seu governo.
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