Após quatro anos, uma nova variante da Covid-19 começou a se espalhar pelo mundo. A linhagem, identificada como XEC, já chegou no Brasil e foi identificada em três estados: Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Pertencente à cepa Ômicron, ela foi detectada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em amostras de dois pacientes diagnosticados com Covid-19 em setembro.
Classificação e monitoramento
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a variante XEC como uma variante sob monitoramento no dia 24 de setembro. Essa classificação é concedida quando uma linhagem apresenta mutações no genoma que podem afetar o comportamento do vírus, além de mostrar sinais iniciais de “vantagem de crescimento” em comparação a outras variantes.
Origem da variante
Segundo a Fiocruz, a XEC surgiu pela recombinação genética entre cepas que circulavam anteriormente. Essa recombinação pode ocorrer quando um indivíduo é infectado simultaneamente por duas linhagens virais diferentes, levando à mistura dos genomas dos patógenos durante a replicação viral.
Distribuição global
Dados da plataforma Gisaid mostram que, até o dia 10 de outubro, pelo menos 35 países já haviam identificado a variante XEC, totalizando mais de 2,4 mil sequências genéticas depositadas. Essa ampla identificação sugere que a variante pode estar se espalhando globalmente.
Sintomas e gravidade
Segundo informações divulgadas, os sintomas seguem sendo os mesmos de variantes anteriores, como tosse, febre, dores pelo corpo e dor de garganta.
Monitoramento contínuo
As autoridades de saúde continuam a monitorar a variante XEC e seus possíveis impactos na saúde pública. O acompanhamento é essencial para entender melhor o comportamento dessa nova linhagem e suas implicações no controle da pandemia.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS.