A contagem dos votos dos presos em São Paulo trouxe à tona um ponto polêmico na disputa pela prefeitura.
++Pablo Marçal analisa reeleição de Ricardo Nunes em São Paulo e revela não ter votado no 2º turno
Segundo o governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), interceptações de conversas telefônicas indicam que a facção criminosa PCC teria orientado votos para o candidato de extrema-esquerda Guilherme Boulos (PSOL), silenciando críticos do governador.
De acordo com os dados revelados pelo site Diário do Poder, Boulos obteve 72% dos votos dos encarcerados, enquanto Ricardo Nunes (MDB) recebeu 20%. No presídio de Pinheiro 4, na capital paulista, todos os votos foram para Boulos, destacando a ampla “preferência” pelo candidato.
Em contraste, Nunes foi o mais votado apenas no presídio Rogério Gomes, onde estão policiais condenados, obtendo uma vitória de 32 a 3.
No primeiro turno, Boulos já havia recebido 48% dos votos dos presidiários, mas a revelação das interceptações gerou uma intensa reação em alguns veículos de comunicação, que levantaram questões sobre um possível “crime eleitoral”.
Em contrapartida, Boulos disse que vai acionar a justiça contra as acusações do governador Tarcísio.
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