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    Nunes critica participação de Boulos em live com Pablo Marçal e questiona dignidade do adversário

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    Após votar em uma escola na zona sul de São Paulo neste domingo (27), o prefeito Ricardo Nunes (MDB) fez críticas à participação de seu adversário, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), em uma live promovida pelo candidato derrotado à Prefeitura, Pablo Marçal (PRTB).

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    Nunes comentou a situação com uma fala contundente: “Ao disputar uma eleição, estamos sujeitos a vencer ou perder. É importante, no caso de uma derrota, enfrentá-la de pé, e não de joelhos. Fico imaginando como ele vai olhar para sua filha. Ele disse que ela chorou porque o Marçal o chamou de usuário de cocaína e fez um laudo falso contra ele”, afirmou o prefeito.

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    A live, realizada na sexta-feira, contou com a participação de Marçal e Boulos. Nunes, que também foi convidado, recusou o convite e não atendeu a ligação feita por Marçal durante a transmissão.

    “Eu, obviamente, não assisti. Mas a declaração mais marcante foi quando Pablo Marçal disse a Guilherme Boulos que, de jeito nenhum, votaria nele. Não sei qual foi o objetivo disso. Parece que foi o botão do desespero, e ele estava disposto a fazer qualquer coisa, inclusive enterrar sua dignidade”, completou o prefeito.

    A Live 

    Na conversa com Marçal, Boulos optou por não mencionar diretamente o laudo médico falso que foi divulgado para acusá-lo de ser usuário de cocaína. Com 257 mil pessoas assistindo, Boulos declarou que não se move por “mágoas” ou “ressentimentos” e que seu propósito é servir ao povo.

    “Marçal, quero dizer a todos que estão assistindo que aceitei esse convite porque não fujo de nenhum embate”, afirmou o candidato do PSOL, respondendo à primeira pergunta feita por Marçal.

    Boulos fez referência a “ataques” de forma genérica, sem entrar em detalhes ou citar casos específicos, e o assunto do laudo falso também foi ignorado por Marçal durante a sabatina.

    O influenciador, por sua vez, sugeriu um futuro em que ele e Boulos poderiam substituir a atual polarização entre Bolsonaro e Lula. “Assim como temos Lula e Bolsonaro, teremos Guilherme e Pablo nos próximos 30 anos”, afirmou Marçal.

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