Um novo tratamento de quimiorradiação, que combina quimioterapia e radioterapia, foi testado em 500 mulheres de cinco países, incluindo o Brasil, ao longo de 10 anos e demonstrou reduzir em 40% o número de mortes por câncer de colo de útero. O estudo, realizado por pesquisadores da University College London (UCL), foi divulgado durante o Outubro Rosa e representa um avanço importante na luta contra a doença.
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A pesquisa, que envolveu centros médicos em países como Brasil, México, Índia e Itália, apontou que, após cinco anos, 80% das pacientes submetidas ao tratamento experimental estavam vivas, enquanto no grupo de tratamento padrão esse índice foi de 72%. “Toda melhora na sobrevivência de um paciente com câncer é importante”, destacou Mary McCormack, principal pesquisadora do estudo.
O tratamento experimental consiste em um ciclo inicial de seis semanas de quimioterapia com carboplatina e paclitaxel, seguido de quimioterapia semanal com cisplatina e braquiterapia. Essa abordagem mostrou uma redução de 35% no risco de retorno do câncer nos primeiros cinco anos, segundo o estudo publicado na revista The Lancet.
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Iain Foulkes, da Cancer Research UK, reforçou a relevância dos resultados. “Pode ser administrado rapidamente e com medicamentos já disponíveis mundialmente”, declarou ao The Guardian, evidenciando a potencial acessibilidade do novo tratamento.
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