O exame toxicológico do cantor Liam Payne, ex-integrante da banda One Direction, revelou uma combinação de drogas sintéticas no corpo na hora de sua morte, conhecida como “cocaína rosa”. O artista, que faleceu na última quarta-feira (16) após cair do terceiro andar do hotel em que estava hospedado em Buenos Aires, Argentina, tinha vestígios de uso de drogas em seu quarto, incluindo medicamentos, e a análise preliminar indicou que ele estava sob o efeito de entorpecentes.
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De acordo com o G1, a cocaína rosa não é composta por cocaína pura, mas sim um coquetel de substâncias sintéticas vendidas em pó. A mistura normalmente inclui MDMA, cetamina e 2C-B. O MDMA, conhecido como ecstasy, é um estimulante com propriedades psicodélicas; a cetamina é um anestésico com efeitos sedativos e alucinógenos; e as drogas 2C são classificadas como psicodélicas, podendo também gerar efeitos estimulantes.
O nome “rosa” se deve à cor vibrante da mistura, provocada pela adição de corante alimentício. Especialistas alertam que a composição da cocaína rosa pode variar amplamente, tornando seu uso extremamente arriscado. Em geral, a substância combina efeitos estimulantes, depressivos e alucinógenos, trazendo sérios riscos à saúde. Recentes alertas de órgãos de saúde na Europa destacam o aumento de incidentes com mortes e overdoses relacionadas a essa droga.
A origem da cocaína rosa remonta a 1974, quando foi sintetizada pela primeira vez pelo bioquímico americano Alexander Shulgin com a intenção de proporcionar experiências psicodélicas. Contudo, a droga não ganhou popularidade até 2010, quando uma formulação mais barata e adaptada começou a ser comercializada a partir da Colômbia. Desde então, a cocaína rosa se espalhou, especialmente na América Latina, e já há relatos de sua venda nos Estados Unidos e na Europa.
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Segundo especialistas, o uso da cocaína rosa é comparado a “jogar roleta russa”, devido à natureza imprevisível e potencialmente fatal da substância. A morte de Liam Payne traz à tona a gravidade do problema das drogas sintéticas e os riscos associados ao seu consumo.
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