Edson Fernando Crippa, o atirador responsável por balear 12 pessoas e matar três nesta quarta-feira (23) em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), possui histórico de esquizofrenia, conforme revelou o delegado Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, durante coletiva de imprensa.
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Crippa era um colecionador e caçador desportivo, sem antecedentes criminais, e possuía licença Sigma do Exército. “Todas as armas eram legalizadas”, informou Sodré. O delegado também mencionou que estão sendo investigadas possíveis questões familiares relacionadas à esquizofrenia tanto de Edson quanto de seu pai.
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O ataque deixou 12 pessoas feridas, incluindo sete brigadistas militares, um guarda municipal e quatro membros da família do atirador. Além do próprio atirador, as vítimas fatais incluem seu pai, Eugênio Crippa, de 74 anos; seu irmão, Everton Crippa, de 49 anos; e um policial militar, Everton Kirsch Júnior, de 31 anos. As armas usadas no ataque estavam registradas na Polícia Federal e no Exército Brasileiro.
O secretário da Segurança Pública, Sandro Caron, informou que Edson possuía o registro de duas armas e havia realizado o exame psicotécnico necessário.
Edson Crippa fez os pais reféns por volta das 23h da terça-feira (22/10) e, durante a ocorrência, disparou, resultando em três mortes e ferindo outras nove pessoas. Segundo o comandante da Brigada Militar, Cláudio Santos Feoli, a polícia entrou na residência de Crippa por volta das 8h30 da quarta-feira e o encontrou morto. A Brigada Militar foi ao local após receber denúncias de maus-tratos.
Na coletiva, também estavam presentes o secretário da Segurança Pública do RS, Sandro Caron; o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Cláudio dos Santos Feoli; o comandante do CRPO-VRS, coronel Luís Felipe Neves Moreira; e a diretora-geral do IGP, Marguet Mittmann.
Mortos e feridos
Os mortos no ataque incluem o pai de Edson, Eugênio Crippa, e o irmão, Everton, além do PM Everton Kirsch Júnior. A mãe de Edson, Cleris Crippa, de 70 anos, e a cunhada, Priscilla Martins, de 41 anos, também foram feridas, com a mãe em estado grave.
As demais vítimas incluem seis policiais e um guarda municipal. Entre os policiais feridos, um sargento de 38 anos foi baleado no ombro, enquanto um soldado de 32 anos levou um tiro de raspão no pé. Outro policial, de 31 anos, foi atingido por cerca de três tiros e encontra-se em estado grave. Todos os feridos foram levados ao Hospital Municipal.
Os policiais tentaram negociar a rendição do suspeito, enquanto as casas vizinhas foram esvaziadas como medida de segurança. Durante a ação policial, o atirador disparou contra dois drones utilizados na operação.
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