Na quinta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou a Rede Alyne, uma reestruturação da antiga Rede Cegonha para cuidados de gestantes e bebês na saúde pública.
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O objetivo é oferecer um atendimento humanizado e reduzir a mortalidade materna geral em 25% até 2027, e em 50% entre mulheres pretas. Em 2022, a mortalidade materna para mulheres pretas foi o dobro da média nacional.
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O novo programa homenageia Alyne Pimentel, que morreu em 2002 devido à falta de atendimento adequado. O caso levou o Brasil a ser condenado pelo Comitê para Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra Mulheres (Cedaw) da ONU.
Durante o lançamento, em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, Lula relembrou a perda de sua esposa e filho em 1971, atribuindo o ocorrido ao descaso médico com pessoas pobres e negras.
O programa inclui um plano integrado entre maternidade e Saúde da Família, e um investimento de R$ 400 milhões em 2024, aumentando para R$ 1 bilhão em 2025. Haverá um novo modelo de financiamento para reduzir desigualdades regionais e raciais e triplicar o repasse para exames de pré-natal.
Além disso, o governo vai construir 36 novas maternidades e 30 centros de parto normal, investir R$ 41,9 milhões anuais em bancos de leite, e promover o uso do Método Canguru para melhorar os cuidados neonatais. Em 2024, será lançada uma versão eletrônica da Caderneta da Gestante pelo app “Meu SUS Digital”.
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