Nesta quarta-feira (11), a cidade de São Paulo registrou a pior qualidade do ar da semana, de acordo com medições da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB).
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Às 9h, 10 estações de monitoramento na capital indicavam uma qualidade do ar “muito ruim”, enquanto quatro outras apresentavam níveis “ruins”. Em comparação, na segunda-feira (9), eram seis as estações com qualidade “muito ruim”, seis com “ruim” e uma com “moderado”. A estação do Capão Redondo não fez medição naquele horário.
Os principais poluentes responsáveis por essa situação são as partículas inaláveis PM10 e PM2,5. Essas partículas são emitidas por veículos, indústrias e queimas de biomassa, sendo exacerbadas pelas queimadas que afetam o interior do estado e a região Centro-Oeste do Brasil.
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Para que haja uma melhoria na qualidade do ar, é essencial que os focos de incêndio sejam controlados e que as condições meteorológicas melhorem, permitindo a dispersão dos poluentes no ar. O tempo seco, agravado pela onda de calor que afeta parte do Brasil, está dificultando esse processo.
Segundo previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), São Paulo pode experimentar chuvas isoladas no próximo domingo (15), o que pode ajudar a melhorar a qualidade do ar e aumentar o conforto respiratório da população.
No entanto, se as condições favoráveis não se mantiverem e as queimadas continuarem, a qualidade do ar poderá deteriorar-se novamente.
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