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    Gusttavo Lima e Deolane Bezerra: Entenda os pontos que ligam os dois famosos na Operação Integration

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    O cantor Gusttavo Lima e a advogada e influenciadora Deolane Bezerra têm ligações com figuras centrais da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro ligado a empresas de apostas ilegais, conforme informações da Polícia Civil de Pernambuco (PC-PE).

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    Ambos realizaram transações financeiras com uma empresa em comum, a Balada Eventos de Produções LTDA, de propriedade de Gusttavo Lima, que recebeu R$ 8 milhões da HSF Entretenimento, pertencente a Darwin Henrique da Silva Filho. Esse valor seria para a aquisição de um avião Cessna 560 XLS.

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    A HSF Entretenimento também vendeu uma Lamborghini de R$ 4 milhões à Bezerra Publicidade, controlada por Deolane. Além disso, a influenciadora recebia pagamentos da Esportes da Sorte, outra empresa de Darwin Filho. Há também movimentações ligadas a Gusttavo Lima através da empresa J.M.J Participações LTDA, que adquiriu um helicóptero da HSF.

    Após a emissão de um mandado de prisão contra o casal José André e Aislla, que foi transportado por Gusttavo Lima para a Grécia, a situação foi interpretada como uma colaboração do cantor para a fuga do casal, levando à emissão de um mandado de prisão preventiva contra ele.

    Darwin Filho também está relacionado à mãe de Deolane, Solange Bezerra, que fez pagamentos à Pay Brokers, uma empresa associada à lavagem de dinheiro da HSF. O inquérito revela que a HSF lava dinheiro de jogos ilegais com empresas como Pix 365 e Zelu Brasil.

    A defesa de Gusttavo Lima tenta revogar seu mandado de prisão, alegando semelhanças com o caso de Deolane, que teve sua prisão revogada pelo desembargador Eduardo Guilliod, embora tenha que cumprir medidas cautelares. A Justiça identificou movimentações financeiras suspeitas entre as empresas do cantor e as envolvidas na rede de lavagem, com pagamentos significativos que seguem um padrão semelhante ao das transações de Deolane.

    A defesa de Gusttavo Lima considera a ordem de prisão injusta e busca reverter a decisão, mas o Tribunal de Justiça de Pernambuco informou que nenhuma nova decisão será tomada nesta terça-feira (24/9), apenas questões já pautadas.

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