Parlamentares da base do governo e da oposição divergiram nesta terça-feira (24) sobre o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na abertura da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York.
Durante sua fala, Lula defendeu mudanças na estrutura da ONU, clamando por maior participação dos países do Sul Global nos organismos internacionais, além de destacar a proteção ambiental e condenar conflitos, como os na Ucrânia e na Faixa de Gaza.
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A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), elogiou o discurso, afirmando que ele transmitiu uma mensagem importante e ressaltou a necessidade de uma “governança global democrática”. Ela apontou que muitos países estão excluídos das decisões, enquanto as grandes potências e o sistema financeiro agravam crises como a climática e a desigualdade.
O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) destacou o cumprimento de Lula à delegação palestina como um “recado contundente contra o genocídio em Gaza”.
Na contramão
Por outro lado, congressistas de oposição criticaram a admissão de Lula de que “é preciso fazer mais” para enfrentar as crises climáticas no Brasil.
A deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) afirmou que o presidente envergonhou o país ao reconhecer sua ineficiência no combate às enchentes no Sul.
O deputado federal Sanderson (PL-RS) lembrou as recentes enchentes no Rio Grande do Sul, afirmando que, em vez de agir com firmeza, Lula utilizou a ONU para confessar seu fracasso, o que ele considera inaceitável.
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