Duas irmãs, de 22 e 24 anos, foram presas na (20) em Manaus (AM), suspeitas de envolvimento em um esquema de tráfico de pessoas. Elas planejavam vender a própria sobrinha, uma bebê de apenas 19 dias. A mãe biológica da criança, uma jovem de 19 anos e dependente química, havia entregado a filha às irmãs para quitar uma dívida com o tráfico de drogas.
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A investigação começou após um familiar denunciar o desaparecimento da bebê, que foi inicialmente declarada como morta por meio de um documento falsificado. Durante as investigações, ficou evidente que o caso ia além de uma adoção irregular, expondo um esquema criminoso.
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“A princípio, parecia uma adoção irregular, mas isso foi desmentido quando apresentaram um documento de óbito da criança. A mãe nos confessou que trocaram a foto de uma carteira de identidade, que foi usada para apresentar na maternidade”, explicou a delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).
As irmãs foram acusadas de tráfico de pessoas e falsificação de documento público.
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