Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama, declarou nesta segunda-feira (26) ao Metrópoles que o Brasil enfrenta um período de extremos climáticos e que a crise dos incêndios deve continuar até meados de outubro.
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“A previsão é de que a situação extrema persista, com uma nova onda de calor se formando e atingindo o país a partir de quarta-feira”, afirmou Agostinho.
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A La Niña, fenômeno que resfria as águas do Pacífico, deveria ter começado no segundo semestre, mas ainda não se manifestou.
Segundo Agostinho, o aumento dos incêndios é resultado de uma combinação de calor elevado, baixa umidade e a “cultura do fogo”, onde as pessoas colocam fogo em áreas vegetativas.
De 1º de janeiro a 25 de agosto, o Brasil registrou 107.133 focos de calor, um aumento de 75% em relação ao ano passado, segundo o Inpe.
O Ibama está desenvolvendo estratégias para combater os focos de calor, mas a situação é grave com a pior seca na Amazônia e no Pantanal.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo de perigo potencial de baixa umidade na região central do país. O alerta atinge os estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, São Paulo e Tocantins.
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