A Amazônia, que abriga a maior biodiversidade em florestas tropicais do planeta, tem sofrido uma devastação alarmante na temporada de incêndios mais intensa dos últimos 17 anos. Desde janeiro, foram registrados cerca de 59 mil focos de fogo na gigantesca floresta tropical
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Conforme divulgado pelo Diário do Poder nesta última terça-feira (20), em meio a essa crise ambiental, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, está expandindo as iniciativas do governo Lula (PT) para além das fronteiras nacionais, propondo a taxação de super-ricos em todo o mundo.
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A ideia é arrecadar até R$ 260 bilhões por ano para financiar políticas ambientais voltadas ao combate das mudanças climáticas.
Embora o governo de esquerda tenha criticado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por sua suposta falta de compromisso com a preservação ambiental, o número de incêndios durante o governo Lula já é o maior desde 2008, e isso sem contar o mês de agosto. O que antes era atribuído à gestão de Bolsonaro, agora é justificado como uma questão de falta de recursos financeiros.
“Nos últimos quatro séculos, o mundo transformou a natureza em pecúnia, em dinheiro, uma necessidade, porque as pessoas vivem daquilo que produzem. No entanto, agora vamos ter que pegar parte desse dinheiro e investir para recuperar a natureza e preservar o que ainda existe”, afirmou Marina Silva em entrevista à CNN Brasil.
A proposta será apresentada pelo Brasil na presidência do G20, após a aprovação do presidente Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que já ganhou o apelido de “Taxad”.
Enquanto o governo faz cálculos para viabilizar essa proposta, a fumaça dos incêndios na Amazônia já se espalha por diversos estados brasileiros, atingindo o Amazonas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre, Rondônia, o oeste do Paraná, parte de Minas Gerais e trechos de São Paulo.
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