A 16ª edição da pesquisa Observatório Febraban, realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre 4 e 10 de julho com 3 mil pessoas em todo o país, revelou que 88% dos brasileiros são favoráveis à punição dos candidatos que usam ou se beneficiam de notícias falsas durante as eleições.
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As punições mais defendidas são: impugnação da candidatura (52%), multa em dinheiro (14%), suspensão da campanha (12%), suspensão da propaganda eleitoral (10%) e repreensão pública (3%).
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Fake News são um dos temas mais preocupantes no período eleitoral, com 73% da população querendo punições severas. Mais da metade dos entrevistados (59%) já recebeu Fake News, 30% sentiram-se prejudicados e 25% bloquearam ou foram bloqueados por discussões políticas no WhatsApp. A cartilha lançada recentemente ajuda a identificar notícias falsas.
A pesquisa também investigou a opinião sobre as campanhas eleitorais, que começam em 16 de agosto, segundo o TSE. O desempenho dos candidatos nos debates influencia 17% dos eleitores, as propostas são determinantes para 43% e a experiência administrativa conta para 29%.
A pesquisa mostrou que 68% da população tem muito interesse em votar para prefeito e vereador nas eleições de outubro. Para 93%, a escolha do prefeito é importante, e 79% consideram a eleição dos vereadores igualmente importante.
Para 39% dos brasileiros, as eleições para presidente são mais importantes, 20% preferem a escolha de prefeitos e 7% de governadores. Para 63% dos entrevistados, as eleições municipais são parte da rotina, com 34% afirmando que o tema está muito presente em ambientes sociais.
A televisão (37%) e as redes sociais (30%) são os meios mais utilizados para se informar sobre as eleições, seguidos por conversas com amigos e portais de notícias (10%). Assistir aos debates na TV é importante para 22% dos eleitores, enquanto 16% acompanham informações nas mídias sociais e 14% preferem notícias tradicionais.
Sobre a administração municipal, 33% preferem continuidade, 31% desejam mudanças moderadas e 30% querem mudanças totais. Experiência política é valorizada por 39% dos eleitores, enquanto 24% preferem novos nomes na política.
Para 36% dos entrevistados, a religião é um fator importante na escolha dos candidatos. Entre evangélicos, 43% consideram a religião do candidato importante, enquanto entre católicos o percentual é 31%.
A saúde pública é a prioridade para 55% dos entrevistados, seguida por emprego, renda e educação (10%), segurança pública (9%) e transporte público e combate à corrupção (3%).
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