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    Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, recusa convite de Lula para evento em Cidade Tiradentes

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    O prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), decidiu recusar o convite para o que chamou de “ato político” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcado para este sábado (29) em Cidade Tiradentes, extremo leste de São Paulo.

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    A decisão foi tomada após o emedebista saber que seu principal adversário nas eleições, o deputado federal Guilherme Boulos (PSol), estará no evento e que seu nome foi excluído da placa da obra.

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    Lula anunciará o início das obras de uma nova unidade do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) na região, projeto prometido no evento de 1º de Maio do ano passado, no Vale do Anhangabaú.

    O terreno onde a instituição será erguida pertence à Prefeitura, e havia a expectativa de que o projeto fosse anunciado como uma parceria entre as gestões municipal e federal. Auxiliares do prefeito informaram que a placa marcando o início das obras foi confeccionada sem menção à gestão de Nunes.

    “Não é por ter o nome, é pelo gesto. Democracia, gente, é bonita quando é na sua plenitude”, disse Nunes nesta sexta-feira (27), em evento para a assinatura da cessão do terreno. O vereador Jair Tatto (PT), convidado a discursar, criticou a ausência de menção à Prefeitura na placa.

    Falando com jornalistas, o prefeito criticou o “ato político” de Lula e Boulos. “Se você pegar os convites que eles estão divulgando, está indo o presidente Lula, o pré-candidato a prefeito e a pré-candidata à vice. Só não enxerga quem não quer ver, isso é um ato político. Não é um ato de governo quando você põe nesse formato. E a gente está aqui para trabalhar, para solucionar os problemas, não para fazer palanque”, afirmou.

    Em maio deste ano, no feriado do Dia do Trabalho, Lula e Boulos participaram de um ato público convocado por centrais sindicais em Itaquera, também na zona leste, que terminou com um pedido explícito de voto do presidente no deputado do PSol para prefeito. A Justiça Eleitoral multou a dupla em R$ 20 mil e R$ 15 mil, respectivamente, por propaganda eleitoral antecipada — a campanha oficial só começa em 16 de agosto. Nunes também foi convocado para aquele evento e optou por não comparecer.

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