Foragido desde quarta-feira (12), o presidente do Solidariedade, Eurípedes Gomes Macedo Júnior, entregou-se à Polícia Federal em Brasília na manhã deste último sábado (15). Ele chegou à Superintendência da corporação por volta das 11h45, acompanhado por advogados, e permanecerá na PF até ser transferido para o sistema penitenciário.
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Eurípedes é acusado de desviar fundos partidário e eleitoral do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), que se fundiu ao Solidariedade no ano passado. Marcus Vinicius Chaves de Holanda, ex-presidente do Pros, acusa Eurípedes de desviar R$ 36 milhões do partido. A investigação aponta Eurípedes como líder de uma organização criminosa que inclui familiares próximos.
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A defesa de Eurípedes alega sua “total inocência” e afirma que provará a insubsistência das acusações perante a Justiça.
Em nota, o Solidariedade informou que Eurípedes pediu licença do comando do partido por prazo indeterminado. O deputado federal Paulinho da Força (SP), então vice-presidente, assumirá a liderança da legenda.
Na quarta-feira (12), a Polícia Federal deflagrou a Operação Fundo do Poço, cumprindo sete mandados de prisão preventiva e 45 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Goiás e São Paulo. A Justiça Eleitoral do DF bloqueou R$ 36 milhões e sequestrou 33 imóveis. Eurípedes, que não foi encontrado durante a operação, foi incluído na lista vermelha de foragidos da Interpol.
Após se licenciar das funções partidárias, Eurípedes apresentou-se voluntariamente à Polícia Federal, conforme comunicado de seus advogados, que reafirmam sua inocência e o compromisso de demonstrar a insubsistência das acusações.
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