Uma operação da 3ª Delegacia de Investigações sobre Fraudes Financeiras e Econômicas do Deic desmantelou um esquema criminoso de adulteração de whey protein e outros suplementos de academia, envolvendo um empresário de São Paulo e pelo menos outras quatro pessoas.
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O grupo é acusado de falsificar a data de validade e manipular os suplementos para mascarar produtos vencidos. Em uma conversa interceptada, o empresário José Roberto Adriano Ferreira de Assis, conhecido como Betão do Whey, referiu-se ao produto como “miolo de rato”.
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A defesa de Betão alega que a frase foi tirada de contexto e que ele não tem interferência na produção dos suplementos.
Como funcionava?
Os envolvidos compravam suplementos próximos ao vencimento de grandes empresas. As embalagens eram remarcadas com novas datas de validade.
Produtos “empedrados” eram triturados em centrífugas para parecerem novos.
Os produtos eram reembalados e vendidos a preços menores. Betão tem uma loja física em São Paulo, mas a maioria das vendas era feita online. Em áudios divulgados, Betão admitiu lucrar com produtos vencidos.
Na operação, foram apreendidos produtos com datas expiradas ou próximas do vencimento, além de equipamentos para remarcar embalagens e instrumentos de adulteração.
Segunda fase
A Polícia Civil de São Paulo vai buscar responsabilizar fornecedores e empresas envolvidas. A Anvisa também investigará o caso.
Betão foi solto por decisão judicial. Seu advogado, Fabio Ferraz, negou o envolvimento no esquema e afirmou que Betão apenas comprava e revendia produtos com validade curta, sem adulterá-los. Ele destacou que Betão está no mercado há 15 anos e está abalado com as acusações.
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