Uma torneira aberta pode ser gatilho para um pensamento que se tornou recorrente no Rio Grande do Sul após os temporais que causaram enchentes por todo o estado: minha casa será novamente alagada?!.
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Assim, transtorno do estresse pós-traumático, ansiedade, depressão e esgotamento profissional (burnout) são doenças de saúde mental citadas por quem respondeu a uma pesquisa em andamento na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e no Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Com isso, as impressões coletadas até o momento apontam que 9 em cada 10 moradores do estado estão afetados, psicologicamente, pelas chuvas que atingiram o solo gaúcho ao longo do mês de maio. Foram analisadas 1 mil de 2,5 mil respostas a questionários aplicados ao longo de três semanas no RS.
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Entre os dados já coletados, se destacam a ansiedade, com 91% dos entrevistados respondendo que têm sintomas; burnout, 60%; e depressão, 50%.
Ainda mais preocupante é um dado que coloca o RS no topo de um ranking nada desejado: é o estado brasileiro com a mais alta taxa de suicídios, quase o dobro da média nacional.
A saber, o objetivo da pesquisa é mapear os bairros de cada cidade que devem ter prioridade em investimento público na área de saúde mental, como a construção de centros de atendimento e a contratação de psicólogos e médicos psiquiatras.
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