Oito em cada dez professores da educação básica já pensaram em desistir da carreira devido ao baixo retorno financeiro, falta de reconhecimento profissional, carga horária excessiva e a falta de interesse dos alunos.
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Com isso, os dados foram divulgados pelo Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil, divulgado nesta quarta-feira (8), pelo Instituto Semesp.
A saber, a pesquisa foi feita entre os dias 18 e 31 de março de 2024, com 444 docentes das redes pública e privada, do ensino infantil ao médio, de todas as regiões do Brasil.
Dessa forma, os dados mostram que 79,4% dos professores entrevistados já pensaram em desistir da carreira de docente. Em relação ao futuro profissional, 67,6% se sentem inseguros, desanimados e frustrados.
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Além disso, os dados da pesquisa também revelam que mais da metade dos respondentes já passaram por algum tipo de violência enquanto desempenhavam sua atividade como professor.
As violências mais relatadas são agressão verbal, intimidação e assédio moral. Racismo e injúria racial, violência de gênero e ameaças de agressão e de morte também fazem parte das agressões.
Os professores revelaram também, de acordo com a pesquisa, que os principais motivos para continuar em sala de aula são o interesse em ensinar e compartilhar conhecimento, a satisfação de ver o progresso dos alunos e a vocação profissional.
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