Lula participou de uma solenidade em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre, onde anunciou novas medidas de socorro, incluindo o pagamento de um benefício de R$ 5,1 mil para famílias afetadas e um programa de reconstrução de moradias populares. ( Foto: Agência Brasil)
“Faço um apelo aos prefeitos: pelo amor de Deus, a agilidade de vocês em apresentar as propostas e projetos é que vai mostrar se a Caixa Econômica está morosa ou não, se tem burocracia ou não”, disse Lula. “Se for a burocracia, temos que desmontá-la. Muitas vezes, o tempo de pensar de um cidadão que está com a responsabilidade de liberar um recurso, porque ele é um funcionário estatutário, não é o mesmo tempo do cara que está precisando do dinheiro”, acrescentou o presidente. (Foto: Agência Brasil)
Lula seguiu para São Leopoldo e visitou um abrigo da cidade. Na sequência, se reuniu com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. (Foto: Agência Brasil)
Na ocasião, o evangélico comparou as verbas que Lula liberou para o desastre climático no Rio Grande do Sul com as da Lei Rouanet. (Foto: Divulgação/Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Welington camargo, culpa presidente Luis Inácio Lula da Silva, do PT, por tragédia no Rio Grande do Sul. (Foto: Divulgação/Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Lula destacou que a intenção é discutir os impactos dessa medida: “O empresário quer reduzir o que ele paga. Ele vai transformar isso em empregos novos? Ele vai transformar isso em aumento do salário? Ele vai transformar isso em estabilidade? Desoneração, do jeito que eles querem, é só para aumentar o lucro. É isso o que eles querem. Nós queremos que tenha contrapartida.” (Foto: Agência Brasil)
Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, acompanharam o presidente Lula na visita e também se comprometeram a facilitar o envio de auxílio às áreas atingidas. (Foto: Agência Brasil)
Durante sua visita, o presidente Lula garantiu que a ajuda federal chegará “sem burocracia” ao Rio Grande do Sul. Ele também se comprometeu a apoiar o estado na reconstrução das rodovias danificadas pelas inundações. (Foto: Agência Brasil)
A medida, assinada após visita do presidente Lula à região, facilita o envio de recursos e agiliza os procedimentos burocráticos para auxiliar as cidades afetadas. (Foto: Agência Brasil)
Durante sua visita, o presidente Lula garantiu que a ajuda federal chegará “sem burocracia” ao Rio Grande do Sul. Ele também se comprometeu a apoiar o estado na reconstrução das rodovias danificadas pelas inundações. (Foto: Agência Brasil)
Na ocasião, Sonza marcou Lula e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e pediu: “Ajuda o RS”. (Foto: Reprodução/Instagram)
Em publicações nas redes sociais, Lula reiterou o compromisso do governo federal em fornecer os recursos necessários para enfrentar a situação, descrita pelas autoridades como o pior desastre climático da história do estado. (Foto: Instagram)
Lula liderou uma reunião virtual na tarde de sábado, na sala de situação que ele instituiu na quinta-feira (2), a partir do Palácio da Alvorada. (Foto: Instagram)
No domingo, espera-se que Lula viaje com uma comitiva de nove ministros, incluindo Fernando Haddad da Fazenda, Nísia Trindade da Saúde, e Camilo Santana da Educação. A chegada está programada para as 10h30.(Foto: Instagram)
Além disso, Lula destacou a necessidade de conhecimento mútuo para superar preconceitos e promover o comércio. (Foto: Agência Brasil)
Lula relembrou uma situação semelhante com o ex-primeiro-ministro japonês Junichiro Koizumi, que após provar mangas brasileiras, ajudou a abrir o mercado japonês para frutas do Brasil. (Foto: Agência Brasil)
A cerimônia, que aconteceu no Palácio do Planalto, contou com a presença do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e do primeiro-ministro japonês, Fumiu Kishida. (Foto: Agência Brasil)
Durante o encontro, o presidente Lula aproveitou para ressaltar o potencial de expansão no mercado japonês para a carne bovina brasileira, uma demanda histórica do Brasil. (Foto: Agência Brasil)
Ele também confirmou o apoio federal: “Acabei de falar com o presidente Lula ao telefone, e ele garantiu o suporte do governo federal. Estou confiante de que poderemos contar com essa colaboração vital para o resgate dos nossos cidadãos, que são nossa principal preocupação neste momento.” (Foto: Agência Brasil)
Em uma publicação nas redes sociais, Lula informou que conversou com o governador do estado por telefone e instruiu os Ministérios da Integração e Desenvolvimento Regional, da Defesa e da Comunicação Social a coordenarem esforços no estado. (Foto: Agência Brasil)
Em sua terceira visita ao Rio Grande do Sul desde o início das enchentes que devastaram o estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nessa quarta-feira (15) que os governos precisam agir com rapidez para atender a população.
Lula participou de uma solenidade em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre, onde anunciou novas medidas de socorro, incluindo o pagamento de um benefício de R$ 5,1 mil para famílias afetadas e um programa de reconstrução de moradias populares.
“Faço um apelo aos prefeitos: pelo amor de Deus, a agilidade de vocês em apresentar as propostas e projetos é que vai mostrar se a Caixa Econômica está morosa ou não, se tem burocracia ou não”, disse Lula. “Se for a burocracia, temos que desmontá-la. Muitas vezes, o tempo de pensar de um cidadão que está com a responsabilidade de liberar um recurso, porque ele é um funcionário estatutário, não é o mesmo tempo do cara que está precisando do dinheiro”, acrescentou o presidente.
Lula observou que, desde as enchentes que assolaram o Vale do Taquari no ano passado, a reconstrução das casas ainda não havia começado. A população gaúcha enfrenta a maior catástrofe climática de sua história desde o dia 29 de abril, com chuvas e enchentes que resultaram na morte de 149 pessoas e deixaram mais de 800 mil desabrigadas.
O presidente alertou que, se a resposta do poder público não for rápida, as instituições perderão credibilidade, o que pode levar à desestabilização política. “As coisas têm que funcionar, porque senão perdemos credibilidade, as pessoas passam a desacreditar nas instituições, na democracia, nos governantes. E o que vai acontecer? Uma anarquia, ninguém acredita em ninguém, cada um faz o que bem entende até que o mundo se mate”, afirmou.
Durante a visita, Lula também visitou um abrigo em São Leopoldo e conversou com famílias que tiveram que deixar suas casas.
União Institucional
A viagem de Lula ao Rio Grande do Sul contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que elogiou o esforço de unidade entre os governos estadual e federal. “Não sou da política, sou do direito, mas é muito importante ressaltar a presença do presidente da República e do governador do estado. Isso representa uma elevação de patamar civilizatório, que é a não politização de uma crise humanitária”, afirmou o magistrado.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que acompanhariam a comitiva, permaneceram em Brasília para encaminhar o dia de votações no Legislativo. Ambos estiveram com Lula na visita anterior ao estado, há 10 dias.
“Nós estamos aqui para mostrar que não haverá diferenças políticas, não poderá haver diferença ideológica para superar o momento de união que deve ser atender as pessoas que mais precisam, as pessoas que precisam de casa, de abrigo, de atenção. Vamos estar junto delas”, enfatizou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
Leite ainda lembrou que governadores de todos os estados enviaram equipamentos e equipes de resgate, destacando que, apesar das 149 mortes registradas, milhares de pessoas foram salvas.