O governo federal anunciou nesta quarta-feira (29) que vai priorizar a contratação e execução de projetos de infraestrutura no Rio Grande do Sul para modernizar, requalificar e atualizar os sistemas de proteção já existentes contra enchentes. A declaração foi dada em entrevista coletiva, em Porto Alegre, pelo ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, ao lado de outros ministros de Estado que compõem a comitiva federal que visita o estado nesta semana.
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“Projetos que requalificam, trocam bombas [de drenagem], refazem diques [de contenção], ou seja, atualizam e requalificam o que já existe, esses terão prioridade para a gente buscar agilizar a contratação”, afirmou o ministro da Casa Civil.
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Novos projetos
O ministro também informou que novos projetos de infraestrutura para sistemas de proteção já existentes contra enchentes, que estão em fase de pedido de financiamento pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), deverão ser revistos para considerar o que ocorreu nas últimas enchentes no estado. “Queremos que esses projetos sejam revistos com os últimos dados. Não adianta licitar uma obra com parâmetros anteriores ao que aconteceu, pois estarão desatualizados.”
Para uma solução definitiva para os problemas de alagamentos, o ministro adiantou que será contratado um grande estudo elaborado por técnicos e especialistas de universidades. Eles farão uma análise mais aprofundada da situação geral do Rio Grande do Sul para propor soluções estruturantes que evitem novas ocorrências como as de abril e maio deste ano.
Sistema centralizado
Rui Costa revelou também que conversou com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, sugerindo que o governo estadual assuma a gestão de um sistema integrado de prevenção a desastres e proteção contra enchentes dos rios. O governo federal ficará responsável pelos investimentos financeiros dessas ações.
“Gostaríamos que o governo do estado assumisse essa responsabilidade da gestão desse sistema. Entendemos que isso envolve várias cidades e não pode ser um somatório de cuidados pulverizados. Para manter esse sistema integrado funcionando, precisamos que todos funcionem corretamente, em conjunto, para proteger a todos. E nós entendemos que o lugar mais adequado é um órgão ou empresa estadual ou uma superintendência.”
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