Em meio à dor e à revolta pela morte da filha, Marcela Luise de Souza Ferreira, Maria Aparecida Freitas relembra o último encontro que teve com ela, antes da brutal agressão que a vitimou fatalmente.
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“Vim sem saber o que tinha acontecido com a minha filha. O Igor estava sentado no batente da casa dele. Eu sentei ao lado dele. Eu abracei esse homem. Eu pedi força para ele. Eu pedi para ele cuidar da minha filha”, relatou a Maria Aparecida Freitas, mãe de Marcela, em meio às lágrimas.
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Em 10 de maio, Maria Aparecida foi chamada ao Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, sem saber o que havia acontecido com sua filha. Ao chegar, encontrou Marcela inconsciente e com diversas lesões pelo corpo, resultado de uma cruel agressão.
Atordoada pela situação, Maria Aparecida, em um gesto de compaixão e esperança, abraçou Igor Porto Galvão, o fisiculturista companheiro de Marcela e principal suspeito do crime.
A versão de Igor de que Marcela teria sofrido uma queda em casa não condizia com a gravidade das lesões. A equipe médica do hospital acionou a Polícia Civil, que, ao investigar o caso, constatou a brutalidade da agressão.
O exame necroscópico revelou que Marcela teve traumatismo craniano e oito costelas quebradas, lesões incompatíveis com uma queda.
A investigação revelou que Igor já havia respondido por outros processos de violência doméstica contra uma ex-namorada e também contra a própria Marcela.
Atualmente, ele está preso preventivamente, aguardando julgamento pelo crime.
Justiça por Marcela:
Maria Aparecida clama por justiça para sua filha e exige que o crime seja punido com rigor.
A família e amigos de Marcela se mobilizam para manter viva sua memória e cobram das autoridades uma resposta exemplar para este caso brutal de feminicídio.
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