Crianças e adolescentes são o grupo que menos se vacinou contra a Covid-19 até o primeiro trimestre de 2023, segundo o IBGE.
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Com isso, os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral que abordou a temática da Covid-19, divulgada nesta sexta-feira (24).
Dessa forma, de acordo com o levantamento, 14,7% das crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos não tomaram nenhuma dose da vacina. O percentual é quatro vezes maior do que o observado entre os adultos (3,4%).
Entre os principais motivos alegados para a decisão de não se vacinar, essa faixa etária apontou:
Medo de reação adversa ou injeção (39,4%);
Não achar necessário, acreditar na imunidade ou já ter tido Covid-19 (21,7%);
Não confiar ou acreditar na vacina (16,9%).
Assim, a pesquisa lembra que, no caso desse grupo, a decisão pode ter sido tomada por pais ou responsáveis.
Já com relação aos adultos, a falta de confiança na vacina foi o motivo mais citado por aqueles que não se vacinaram, seguido pelo medo da reação adversa.
Além disso, o levantamento mostra que, de forma geral, a população aderiu em massa à vacinação, com 88,2% dos brasileiros de 5 anos ou mais tendo completado o esquema primário de imunização (pelo menos duas doses da vacina) contra a doença até o primeiro trimestre de 2023.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) considera como indivíduo vacinado aquele que tem o esquema primário de duas doses da vacina contra a Covid-19. A meta de cobertura vacinal é de 90%.
O IBGE também analisou a imunização nas diferentes regiões brasileiras nesse período. O Sudeste é a região que concentra o maior percentual de vacinados com ao menos duas doses, tanto na faixa de 5 a 17 anos (87,1%) como entre os maiores de 18 anos (81,2%).
Já o Norte é a região que possui o menor percentual de vacinados. Entre as crianças e adolescentes, 78,9% haviam tomado ao menos duas doses da vacina. Entre os adultos, esse percentual foi de 64,5%.
O Norte e o Centro-Oeste também se destacam por apresentarem os maiores percentuais de adultos com apenas uma dose do imunizante. Essa porcentagem chega a 6,1% no Norte e 4,7% no Centro-Oeste. Os valores são bastante superiores à média nacional de 2,9%.
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