A Operação Fim da Linha, que resultou na prisão de dirigentes de empresas de ônibus da cidade de São Paulo sob suspeita de envolvimento com o crime organizado, não afetou o funcionamento do transporte público na zona sul da cidade na manhã desta terça-feira (9).
++Suspeito de ataque ao Banco do Brasil em São Paulo morre em confronto com a PM
No Terminal Santo Amaro, na zona sul, os ônibus da Transwolff, uma das empresas investigadas, operavam normalmente quando o Metrópoles esteve presente por volta das 10h. Um funcionário consultado pela reportagem afirmou que não havia recebido nenhum comunicado sobre possíveis interrupções no serviço aos passageiros devido à operação.
++Agente penitenciária é destituída pelo governador de SP por acumular remunerações indevidas
Na garagem da Transwolff na Rua Olivia Guedes Penteado, também na zona sul, a movimentação de veículos indicava que a operação não teve impacto nas linhas da concessionária.
Funcionários da Transwolff, falando sob condição de anonimato, revelaram que ficaram surpresos com a operação policial. “Um motorista me avisou: ‘o chefe foi preso'”, disse um trabalhador. “Fomos pegos de surpresa”, acrescentou outro motorista.
Os trabalhadores afirmaram não ter conhecimento das suspeitas de ligação da empresa com o Primeiro Comando da Capital (PCC). “Se soubéssemos, nem teríamos entrado”, declarou um deles.
Eles defenderam que a SPTrans assuma a operação das linhas da Transwolff, conforme determinado pela Justiça de São Paulo, para evitar prejuízos aos passageiros.
As empresas investigadas na Operação Fim da Linha, Transwolff e UPBus, juntas transportam cerca de 700 mil passageiros diariamente e possuem uma frota de mais de mil ônibus.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) participará de uma coletiva de imprensa nesta tarde para esclarecer o funcionamento do transporte coletivo nas linhas afetadas.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS.