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    TJDFT determina prisão de 14 PMs suspeitos de torturar e agredir colega de farda do Batalhão de Choque

    Data:

    O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) determinou nesta segunda-feira (29/4) a prisão temporária de 14 policiais militares. Os PMs são suspeitos de agredir e torturar um colega de farda durante o curso de formação do Batalhão de Choque (Patamo).

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    A decisão inclui o segundo-tenente Marco Aurélio Teixeira, coordenador do curso, citado nominalmente pelo soldado agredido, além dos seguintes policiais:

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    Gabriel Saraiva

    Daniel Barboza

    Wagner Santos

    Fábio de Oliveira

    Elder de Oliveira Arruda

    Eduardo Ribeiro

    Rafael Pereira Miranda

    Bruno Almeida

    Danilo Lopes

    Rodrigo Dias

    Matheus Barros

    Diekson Peres

    Reniery Santa Rosa

    A juíza Catarina de Macedo também determinou a busca e apreensão dos aparelhos celulares dos militares e do comandante do BPChoque, coronel Calebe Teixeira. Além disso, aceitou o pedido da 3ª Promotoria de Justiça Militar do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de afastamento de Calebe do comando do batalhão até o encerramento das investigações.

    Em nota, o advogado Marcelo Almeida, responsável pela defesa de 12 dos PMs, afirmou que seus clientes não foram notificados para prestar esclarecimentos sobre os fatos e foram surpreendidos com as prisões. Ele garantiu que a defesa buscará trazer suas versões aos autos.

    Segundo o depoimento prestado pela vítima, Danilo Martins, de 34 anos, ele foi agredido por um grupo de soldados da PMDF após se recusar a desistir do curso. As agressões incluíram tortura física e psicológica, levando Danilo a ser hospitalizado com quadro de rabdomiólise grave, insuficiência renal e lesão cerebral.

    O curso de formação, que deveria ser um ambiente de aprendizado, transformou-se em um cenário de violência inaceitável. Exigimos uma investigação rigorosa e imparcial sobre o ocorrido e a responsabilização dos envolvidos, destacou o advogado de Danilo, Marcos Barrozo.

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