A fala de Lula no Cairo gerou forte repúdio por parte do senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel.
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Viana classificou o discurso como “uma surpresa negativa até para os egípcios”, vítimas de atos terroristas do Hamas.
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Segundo o senador, Lula teria mentido sobre sua posição no conflito em Gaza, afirmando que o Brasil “condenou de forma veemente os atos terroristas”, o que não condiz com a realidade.
Para Viana, Lula jamais responsabilizou o Hamas pela execução de mais de 1.300 pessoas, incluindo crianças, idosos e quatro brasileiros.
Viana critica a postura de Lula como “lamentável” e “um desserviço ao Brasil”. Afirma que o presidente, “mal orientado por Celso Amorim”, demonstra “fata de conhecimento” sobre a situação no Oriente Médio e apequena o país no cenário internacional.
O senador destaca que o Egito tem horror ao Hamas e mantém relações com Israel. Ao se aliar a países “que estão fora do eixo de desenvolvimento”, como Irã e África do Sul, Lula isola o Brasil e o afasta de nações que defendem a paz e reconhecem o direito de defesa de Israel.
A fala de Lula no Cairo é um retrocesso na política externa brasileira e coloca em risco os interesses nacionais. É urgente que o governo brasileiro reconsidere sua posição e se alinhe com os países que defendem a paz e a segurança no Oriente Médio.
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