A onda de críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por suas comparações entre as ações de Israel em Gaza e o regime nazista de Hitler ganhou força no Congresso Nacional, com mais de 90 deputados federais assinando um pedido de impeachment.
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Os parlamentares argumentam que as declarações de Lula configuram crime de responsabilidade, previsto no Artigo 5º da Constituição Federal, por promover hostilidade contra uma nação estrangeira e colocar em risco a neutralidade e a segurança do Brasil.
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A deputada Carla Zambelli (PL-SP) foi uma das que se manifestaram contra as declarações do presidente. Em nota, ela classificou as falas de Lula como “injustificáveis, levianas e absurdas”, ressaltando que “nenhuma comparação é possível com o Holocausto, a maior tragédia da humanidade”. Zambelli também alertou para o risco de aumento do antissemitismo no Brasil em decorrência das declarações do presidente.
O pedido de impeachment conta com o apoio de deputados de diversos estados e partidos, demonstrando a amplitude do descontentamento com a postura de Lula. Figuras como Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG), Eros Biondini (PL-MG) e outros líderes políticos assinaram o documento, evidenciando a gravidade da situação e o clamor por responsabilização do presidente.
O pedido de impeachment será analisado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que decidirá se dará andamento ao processo. Caso o pedido seja aceito, será formada uma comissão especial para analisar as acusações e decidir se há motivos para o impeachment. Se a comissão emitir parecer favorável ao impeachment, o processo segue para o plenário da Câmara, onde os deputados votarão pela admissibilidade ou não da acusação.
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