Em entrevista ao programa Fantástico da TV Globo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva creditou à primeira-dama, Rosângela “Janja” da Silva, um papel decisivo na sua posição contra o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no dia 8 de janeiro de 2023.
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Lula recordou as palavras de Janja, que o alertou sobre as implicações de aceitar a GLO: “Não aceita GLO, porque GLO é tudo que eles [militares] querem, é tomar conta do governo.”
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A postura da primeira-dama foi corroborada pelo prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), também entrevistado pela Globo. Silva relembrou a firmeza de Janja ao se opor à GLO, destacando a preocupação dela com a possibilidade de entregar o governo aos militares.
Lula estava em Araraquara naquele dia, uma viagem decidida na véspera.
Além disso, Lula acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de ser o principal responsável pelos eventos de 8 de janeiro.
Em declarações ao site Metrópoles no dia 6 de janeiro, Lula atribuiu a Bolsonaro a autoria e planejamento da crise, criticando sua saída antecipada do Brasil e sua recusa em aceitar os resultados das eleições presidenciais de 2022.
Segundo Lula, Bolsonaro também tentou desacreditar a Justiça Eleitoral e outras instituições, deixando para trás seus seguidores para executar seus planos.
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