O Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu a auditoria dos votos das eleições gerais de 2022, apontando falhas específicas na comunicação de informações, especialmente em relação aos boletins das urnas.
A auditoria foi realizada pela Missão de Observação Eleitoral (MOE) do TCU, que monitorou a preparação das urnas e a transparência do sistema de votação brasileiro. Observadores acompanharam a fiscalização das urnas e posteriormente analisaram 1.163 boletins de urna, divididos entre os dois turnos das eleições.
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O TCU verificou a concordância entre os boletins de urna emitidos em cada seção eleitoral e as informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o TSE, a auditoria confirmou a validade dos resultados eleitorais, baseada na análise de uma amostra de boletins de 4.577 seções eleitorais.
O relatório do ministro relator Jhonatan de Jesus destacou a ausência de um processo padronizado de comunicação oficial e identificou problemas na leitura dos códigos QR pelos aplicativos usados. Ele recomendou aprimoramentos no aplicativo “Boletim na Mão”, incluindo a adoção de medidas para melhorar a leitura dos códigos QR e a separação lógica das informações por eleição.
Além disso, a auditoria do TCU observou a baixa participação social e de entidades fiscalizadoras nos eventos da Justiça Eleitoral, mesmo com convocações e divulgações. O TCU estipulou um prazo de 180 dias para o TSE apresentar um plano de ação corretivo.
Em uma declaração recente, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, afirmou que os preparativos para as eleições municipais de 2024 já estão em andamento, com foco especial no combate a fake news e desinformação.
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