A Justiça de São Paulo determinou que o deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP-SP), conhecido como Delegado da Cunha, não se aproxime da esposa, Betina Raísa Grusiecki Marques, após ela acusá-lo de espancá-la e bater sua cabeça na parede, até que ela desmaiasse.
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A medida protetiva, válida por 90 dias, também proíbe o deputado de manter contato com a vítima e outras testemunhas do caso, incluindo mensagens por telefone e pelas redes sociais. Caso descumpra as determinações judiciais, ele pode ser preso, inclusive por tempo indeterminado, para garantir a integridade da vítima.
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O B.O
A vítima registrou um boletim de ocorrência contra o deputado no último sábado. Ela relata que o marido discutiu e a xingou após consumir bebida alcoólica. Em seguida, ele passou a apertar o pescoço dela e a bater a cabeça dela na parede. A vítima desmaiou. Ao acordar, as agressões teriam recomeçado.
Betina afirma que tentou se defender jogando um secador de cabelo na cabeça do deputado. Da Cunha teria batido a cabeça dela novamente na parede e a ameaçado de morte.
O deputado federal confirma ter ciência da medida protetiva contra ele e afirma que, “para evitar novos conflitos”, decidiu se mudar definitivamente para a cidade de São Paulo. Ele e a vítima moravam no litoral paulista.
Da Cunha também declarou que estaria “disposto a ressarcir eventuais danos materiais causados, com relação a artigos de vestuário de Betina”.
Em nota, Da Cunha “nega veementemente que tenha agredido sua companheira”.
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