Como um casal que trabalha duro e celebra o sucesso juntos há mais de 20 anos consecutivos, tonando-se referência quando o assunto é riqueza e bens materiais pode estar envolvido em tantas dívidas e processos judiciais? Esta é a pergunta que muitos estão indagando no momento após as recentes notícias da vida pessoal e patrimonial da apresentadora Ana Hickmann e seu marido e empresário, Alexandre Correa estourarem na mídia.
Não bastasse o drama vivido pelo casal no último sábado (11) que culminou em uma violência doméstica sofrida por Ana, ambos também enfrentam agora o peso dos processos de cobrança financeira por não cumprimento de dívidas relativo a empréstimos passados.
Estima-se que o casal, que agora irá se divorciar, detenha um patrimônio de R$ 150 milhões e um rendimento mensal de R$ 2 a 4 milhões. A fonte principal desta renda está atrelada ao contrato que Ana Hickmann possui com a Record ao comandar programas de televisão desde 2004.
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Como empresários, Ana e Alexandre possuem também clínicas de estética, linha de óculos, esmaltes e outros empreendimentos. Ela e o marido detêm ainda a empresa Hickmann Serviços Ltda, que teria uma dívida acumulada de R$ 3,5 milhões em decorrência de um empréstimo no Banco do Brasil.
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Sócios, os dois enfrentam inúmeros processos e dívidas que superam a casa dos R$ 14 milhões. Isso porque a empresa em que eles são sócios, a Hickmann Serviços Ltda, tem R$ 14,6 milhões em dívidas, oriundas de 46 processos de cobrança contra o casal e a empresa no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Entre os alvos da inadimplência, estão empréstimos bancários não quitados, condomínio e IPTU.
O levantamento foi feito pelo Banco Safra, uma das instituições a qual Ana e Alexandre deviam pagamento de empréstimo. A empresa fez a averiguação para pedir o bloqueio dos bens do casal. O pedido porém, foi indeferido no início de Novembro de 2023. Quando averiguaram a conta conjunta de Ana e Alexandre encontraram apenas R$ 15 mil de saldo.
“Os fatos acima aduzidos demonstram a premente necessidade de concessão de tutela de urgência de natureza cautelar para que seja realizado o arresto liminar de bens e direitos dos Executados. É inegável que tal fato evidencia a fragilidade das chances de o Exequente satisfazer seu crédito, pelo que se exige adoção de medidas efetivas pelo Poder Judiciário”, diz o advogado em um dos processos.
No último dia 8/11, o pedido foi negado pelo juiz Evandro Lambert de Faria. “O fato de existirem outras execuções em face dos devedores não tem o condão de, por si só, autorizar a constrição patrimonial, o que torna o seu deferimento prematuro nessa fase processual”, assinalou o magistrado.
O casal está afastado desde o último sábado (11/11), quando Ana Hickmann registrou boletim de ocorrência contra o marido por lesão corporal e violência doméstica na casa onde moram, em Itu, no interior paulista. Nesta segunda-feira (13/11), Alexandre Correa confessou a agressão.
O advogado que representa o banco afirmou na ação que as dívidas de R$ 14,6 milhões acumuladas pelo casal diminuem as chances de que o empréstimo contraído no Safra seja pago.
Em outro processo, o Banco do Brasil (BB) exige o pagamento de uma dívida de R$ 1,2 milhão. O próprio Alexandre Correa foi quem acionou a Justiça para tentar acordo.
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