Uma faxineira de 52 anos, moradora do Distrito Federal, foi vítima de um golpe em dois bancos onde ela não tinha conta. Em 2021, ela recebeu depósitos de mais de R$ 17 mil em sua conta no Itaú, provenientes de empréstimos consignados contratados em seu nome.
++Corpo do ator e modelo Ricardo César Merini é encontrado em viaduto de São Paulo
A vítima desconfiou da transação e tentou devolver o dinheiro, mas os bancos se recusaram. Ela então procurou um advogado, que levou o caso à Justiça.
++Sargento da polícia militar mata colega a tiros no refeitório do batalhão, no MT
Uma perícia grafotécnica constatou que a assinatura da vítima foi falsificada nos contratos. Com base no laudo, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) determinou que os bancos suspendessem os descontos da conta da vítima e devolvessem, em dobro, os valores retirados.
O banco C6 cumpriu a decisão judicial, mas o Bradesco só parou de debitar as parcelas da conta da mulher no início de 2023. Por isso, a defesa da vítima solicitou multas, além de danos morais.
Documentos roubados
A faxineira acredita que o golpe foi possível porque sua bolsa, com documentos dentro, foi roubada meses antes. Ela registrou boletim de ocorrência, mas o objeto nunca foi recuperado.
Defesa dos bancos
O C6 informou que “o caso ainda está sendo discutido na Justiça” e que “reforça que nenhum cliente será prejudicado”. O Bradesco não comentou o caso.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) disse que as instituições financeiras têm equipes que atuam exclusivamente no combate à fraude documental e que treinamentos sobre o assunto são realizados rotineiramente.
“A evolução na segurança para a contratação dos empréstimos é contínua em todo o sistema e, atualmente, ter acesso a fotos, documentos e informações não são suficientes para que seja possível contratar um empréstimo ou abrir uma conta”, declarou a Febraban.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS.