O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, nesta sexta-feira (27), o ataque do Hamas contra Israel, classificando-o como “terrorista”. Ele também condenou a resposta de Israel, que bombardeou a Faixa de Gaza, causando milhares de mortes, incluindo de crianças.
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“O ato do Hamas foi terrorista”, disse Lula, em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. “Não é possível fazer um ataque, matar inocentes, sequestrar gente da forma que eles fizeram, sem medir as consequências do que acontece depois.”
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O presidente disse que Israel também tem responsabilidade pelo conflito. “O que nós temos agora é a insanidade do primeiro-ministro de Israel querendo acabar com a Faixa de Gaza, se esquecendo que lá não tem só soldado do Hamas, que lá tem mulheres e crianças, que são as grandes vítimas dessa guerra”, afirmou.
Lula defendeu o diálogo para uma solução pacífica para o conflito e o fim do poder de veto dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
“Alguém tem que falar em paz”, disse. “É com o poder desse diálogo que eu acho que em algum momento a gente vai conseguir sentar à mesa [de negociação].”
O presidente também comentou sobre a rejeição, no Conselho de Segurança, da proposta apresentada pelo governo brasileiro que pedia pausas humanitárias aos ataques entre Israel e o Hamas.
“É uma contradição cinco países do Conselho de Segurança”, disse. “São eles que fabricam armas, que vendem armas e que fazem guerra. Por isso queremos mudar, queremos que entrem vários países. Queremos democratizar o Conselho de Segurança da ONU porque hoje ele vale muito pouco.”
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