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    Greve de metrô e trem na Grande São Paulo esquenta disputa eleitoral

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    A greve que paralisou linhas de metrô e trem na Grande São Paulo nesta terça-feira (3/10) esquentou o embate pré-eleitoral entre o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), e o deputado federal Guilherme Boulos (PSol).

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    Nunes aproveitou a paralisação para classificar Boulos como “radical da extrema esquerda”, uma vez que o sindicato que organizou a greve é ligado ao partido do adversário.

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    “O radicalismo é de um nível tão alto que eles sequer se preocupam com milhões de pessoas que estão sendo prejudicadas”, disse Nunes ao Metrópoles.

    Já Boulos viu na greve uma oportunidade para fazer críticas ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), principal nome do bolsonarismo ao lado de Nunes nas eleições do ano que vem.

    “A responsabilidade pela paralisação é da intransigência do governo”, afirmou Boulos no Twitter.

    Politização da greve

    A ligação de Boulos à greve se dá pelo fato de que a presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, é filiada ao PSol. Dessa forma, a disputa entre o sindicato e o governo estadual acaba sendo um conflito “por procuração” entre os dois pré-candidatos.

    Nunes e Tarcísio mantiveram contato desde a noite de segunda-feira para definir ações para tentar minimizar os impactos da greve na mobilidade da cidade. Assim como o governador, o prefeito decretou ponto facultativo na cidade nesta terça para reduzir a demanda por transporte.

    Tarcísio, ao falar com jornalistas no começo da manhã, citou as eleições como pano de fundo da greve e disse que havia “motivação política” para o protesto.

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