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    PC deflagra operação contra falsos pastores que aplicavam golpes em mais de 50 mil vítimas no Brasil

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    Na manhã desta quarta-feira (29), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a Operação Falso Profeta contra uma organização criminosa suspeita de aplicar golpes em mais de 50 mil vítimas em todo o Brasil.

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    O objetivo da operação é cumprir dois mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão contra uma organização criminosa suspeita.

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    Um dos alvos é o líder do grupo, Osório José Lopes Júnior, que não foi localizado e é considerado foragido. O outro procurado, que não teve o nome divulgado, também não foi preso.

    Conforme uma matéria publicada no site Metrópoles, a investigação aponta que os suspeitos cometeram diversos crimes, como falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, e estelionatos por meio de redes sociais. 

    As vítimas eram induzidas a investir quantias com a promessa de recebimento futuro de quantias milionárias.

    Promessas milionárias

    Ainda segundo a investigação, os golpistas abordavam as vítimas, em sua grande maioria evangélicas, pelas redes sociais e invocavam uma teoria conspiratória apelidada de “Nesara Gesara”. 

    A finalidade do grupo, era convencer as vítimas a investir suas economias em falsas operações financeiras ou falsos projetos de ações humanitárias. Havia promessa de retorno financeiro imediato e rentabilidade estratosférica.

    Foi detectada, por exemplo, a promessa de que com um depósito de apenas R$ 25 as pessoas poderiam receber de volta nas “operações” o valor de R$ 1 octilhão (ou 1 seguido de 27 zeros: R$ 1.000.000.000.000.000.000.000.000).

    As vítimas, segundo a PF, eram pessoas de diversas camadas sociais e localizadas em quase todas as unidades da Federação, estimando-se mais de 50 mil vítimas.

    O grupo é composto por cerca de 200 integrantes, incluindo dezenas de pastores, que induziram ao erro as vítimas, normalmente fiéis que frequentam suas igrejas.

    Movimentação 

    Os investigados mantinham empresas “fantasmas” e de fachada, simulando ser instituições financeiras digitais com alto capital social declarado.

    Para dar aparência de veracidade às operações financeiras, os investigados faziam contratos com as vítimas e prometiam quantias surreais provenientes de inexistentes títulos de investimento, que estariam registrados no Banco Central do Brasil (Bacen) e no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

    A investigação também apontou movimentação superior a R$ 156 milhões, nos últimos cinco anos, bem como foram identificadas cerca de 40 empresas “fantasmas” e de fachada, e mais de 800 contas bancárias suspeitas.

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