Agora, segundo a coluna do Metrópoles, a expectativa de uma possível delação à CPMI do tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ficou enfraquecida. (Foto: Metrópoles)
Isso se deve, após o militar firmar um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal. (Foto: Metrópoles)
Cid é investigado por uma série de crimes, incluindo a venda ilegal de joias e outros objetos do acervo da Presidência da República durante a gestão de Bolsonaro. (Foto: Agência Brasil)
Brasília (DF), 24/08/2023, O tenente-coronel, Mauro Cid, depoe na CPI da Câmara Legislativa do Distrito A decisão do Centro foi a pedido judicial expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). (Foto: Agência Brasil)
Conforme o site Metrópoles, após a decisão, Cid ficará agregado ao Departamento-Geral do Pessoal (DGP) sem ocupar cargo e exercer função. (Foto: Agência Brasil)
Entre os convocados estavam o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, seu pai, o general Mauro Lourena Cid, os advogados Frederick Wassef e Fabio Wajngarten, bem como os ex-assessores Marcelo Câmara e Osmar Crivellati. (Foto: Agência Brasil)
Esteve presente ainda o tenente-coronel Mauro Cid, que era ex-ajudante de ordens da Presidência. (Foto: Agência Brasil)
Reis é investigado por movimentações financeiras consideradas atípicas para o tenente-coronel Mauro Cid, também ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. (Foto: Agência Brasil)
Eles também querem convocar o ex-ajudante de ordens Mauro Cid para prestar depoimento novamente. (Foto: Agência Brasil)
Brasília (DF) 24/08/2023 Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe da Ajudância de Ordens de Bolsonaro. durante depoimento a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro Foto Lula Marques/ Agência Brasil
Brasília (DF) 24/08/2023 Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe da Ajudância de Ordens de Bolsonaro. durante depoimento a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro Foto Lula Marques/ Agência Brasil
Brasília (DF) 24/08/2023 Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe da Ajudância de Ordens de Bolsonaro. durante depoimento a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro Foto Lula Marques/ Agência Brasil
Segundo a CPMI de 8 de janeiro, o pastor evangélico Dirlei Paiz ganhou notoriedade por publicar nas redes sociais diversas críticas contra a eleição do presidente Lula (PT). (Foto: Instagram)
Os parlamentares também pressionaram que a votação sobre os requerimentos de quebra de sigilo na CPMI aconteça já na quinta-feira (3). (Foto: Agência Brasil)
O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1, Arthur Maia (União-BA) e a relatora do colegiado, Eliziane Gama (PSD-MA informaram nesta última terça-feira (12) que, apesar de ter recebido aval da advocacia do Senado Federal, a comissão não deve prosseguir com a ideia de promover a delação premiada de Mauro Cid.
Agora, segundo a coluna do Metrópoles, a expectativa de uma possível delação à CPMI do tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ficou enfraquecida.
Isso se deve, após o militar firmar um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal. A negociação chegou a ser homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no fim de semana.
Para Eliziane, o acordo firmado entre Cid e a PF, a delação do militar à CPMI perde sentido. No entanto, a relatora ainda defende que o tenente-coronel compareça à comissão para um novo depoimento.
“A delação dele foi feita no âmbito da PF. Agora para a CPMI não cabe mais. Isso não impede, na verdade, de ele ser ouvido na comissão e trazer as informações. As diligências, pelo o que eu sei, já foram realizadas. Acho que não há nenhum prejuízo de ele conversar conosco e trazer informações que serão pertinentes”, afirmou a senadora.
Já Arthur Maia assegurou que o novo depoimento de Cid deve ser marcado nos próximos dias.
“A convocação já foi aprovada e posso assegurar a vocês que Mauro Cid terá seu depoimento marcado pela presidência da comissão. Vou fazer uma reunião ainda nesta semana tentando um acordo [entre governo e oposição]”, ressaltou Maia.
Delação homologada pelo STF
No último sábado (9), o ministro do STF Alexandre de Moraes homologou o instrumento jurídico firmado entre o tenente-coronel e a Polícia Federal, mesmo com posicionamento contrário da Procuradoria-Geral da República.
Ainda no mesmo dia, o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que a PGR “não aceita delações conduzidas pela PF”.